Coreia do Sul
Coreia do sul
Culturais: Se você
pedir a um coreano para lhe dizer o nome do cantor mais popular do mundo, ele
dificilmente saberá responder. Eles quase não sabem nada sobre outros países.
Não assistem a filmes ocidentais nem ouvem sua música. Não conhecem suas
tradições, nem estudam geografia na escola. Qualquer estrangeiro, para eles, é geralmente
considerado americano. Ao mesmo tempo, terão prazer em lhe dizer quem são os
seus ídolos na indústria pop do seu país. A cultura do país é herdada das
tradições da antiga Coreia, que também foi influenciada pelas guerras e pela
religião, como o budismo, confucionismo e taoísmo, entre outros. O gênero musical
mais famoso por lá é o Korean Pop, com estéticas coloridas e coreografias
ousadas. Aqui estão alguns aspectos de sua cultura.
Hanbok:
Uma das particularidades da cultura coreana é a união da tradição com a tecnologia do futuro. Isso pode ser percebido com uma simples caminhada pelo centro histórico de Seul. Nessa área, mulheres costumam passear vestidas de hanbok, a vestimenta tradicional da Coreia, que se caracteriza por suas cores vibrantes, linhas simples e ausências de bolsos.
Tteokbokki
De todos os ingredientes da culinária coreana, o arroz é o principal e é usado de diversas formas. Uma dela é o tteokbokki, uma sopa feita com bolinhos de arroz cilíndricos, pimenta, ovos cozidos e cebolinha e uma das tradicionais comidas típicas da Coreia. A aparência lembra o nhoque italiano, mas o gosto é bem diferente, pois é bastante apimentado. O tteokbokki também é servido em palitinhos como comida de rua.
Kimchi
A grande
maioria dos pratos servidos em restaurantes de culinária coreana virão
acompanhados deste que é como o arroz e feijão do brasileiro: está em todas! O
kimchi, que não ia ficar de fora da lista de comidas típicas da Coreia.O kimchi
é o resultado da mistura de acelga, pasta de pimenta e condimentos, como
gengibre e alho.
Soju
Não existe bebida melhor para acompanhar um churrasco coreano do que o soju, a pinga local feita de arroz. Apesar de conter um alto teor alcoólico, a bebida é tão popular no país quanto a cerveja no Brasil, sendo uma das comidas típicas da Coreia. Para o coreano, não existe dia nem hora para beber um bom soju, um dos destilados mais vendidos do mundo.
Bibimbap
Basicamente uma mistura de arroz, pasta de pimenta, legumes, carne e ovo frito servidos em uma pequena panela. O prato até vem servido de forma organizada, mas a ordem é misturar tudo antes de comer.
Jjajjangmyun
Mesmo não tendo sido originado inicialmente no país, hoje é uma das principais comidas típicas da Coreia. Feito com lámen e pasta de feijão de soja preto, o prato tornou-se uma espécie de fast food coreano, a refeição mais vendida por delivery, já que é barata e simples de preparar. Hoje, a única semelhança entre a versão chinesa e a coreana é a cor do molho, pois a versão coreana acabou tornando-se mais elaborada.
Kimbap
O kimbap poderia ser eleita a merenda predileta dos coreanos, pois em todos os doramas o prato marca presença nas marmitas levadas para a escola ou para o trabalho. Envoltos em gim, estão o arroz, os legumes, ovo e algum tipo de carne, servidos em fatias um pouco maiores do que a do sushi. Pela semelhança com o sushi, existe até uma polêmica a respeito do surgimento do prato. Alguns dizem que é derivado do norimaki, uma espécie de sushi introduzida na Coreia durante a ocupação japonesa. Outros dizem que o prato foi desenvolvido simplesmente da tradição de enrolar o bap (arroz cozido) e o banchan (acompanhamentos) em algas comestíveis.
Chikin coreano
O chikin coreano nada mais é do que um frango frito muito
popular na Coreia do Sul. Qual a diferença de outros pratos semelhantes?
Gengibre, saquê e pimenta! Só de escrever já me deu água na boca.
Arirang é a música folclórica
tradicional da Coreia. Entretanto nos dias de hoje o que reina entre os jovens
é o K-pop um estilo onde se pode ter de cantores solos a grupos femininos e
masculinos, dentre esses os mais famosos são os grupos. BTS, Stray Kids, Black
Pink, Twice entre outros.
Históricos: A Coreia emergiu como uma entidade política
singular depois de séculos de conflito entre os Três Reinos da Coreia, que
foram unificadas como Silla (57 a.C.-935 d.C.) e Balhae (698-926). O reino
Silla acabou sendo sucedido por Goryeo em 935, no final do período dos Três
Reinos. Goryeo, que deu nome à "Coreia" atual, era um Estado altamente
culto e criou o Jikji no século XIV. As invasões do Império Mongol no século
XIII, no entanto, enfraqueceram bastante a nação, o que a obrigou à vassalagem.
Após o colapso da dinastia Yuan, graves conflitos políticos se seguiram. O
reino Goryeo caiu depois de um levante liderado pelo general Yi Seong-gye, que estabeleceu
Joseon em 1388.
Os primeiros 200 anos de Joseon foram marcados por relativa paz, pela criação do alfabeto coreano pelo rei Sejong, no século XIV e pela crescente influência do confucionismo. Durante a última parte da dinastia, no entanto, a política isolacionista da Coreia ganhou o apelido no mundo ocidental de "reino eremita". No final do século XIX, o país tornou-se objeto do projeto de dominação do Império do Japão. A Coreia foi anexada como colônia pelo Japão e permaneceu uma parte do Império Japonês até o final da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945. Até hoje o governo japonês se recusa a admitir a colonização de fato.
Em 1945, a União Soviética e os Estados Unidos concordaram com a rendição das forças japonesas na Coreia, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, deixando a Coreia dividida ao longo do paralelo 38, com o Norte sob ocupação soviética e o sul sob ocupação estadunidense. Estas circunstâncias logo se tornaram a base para a divisão da Coreia pelas duas superpotências, que foi agravada pela incapacidade de chegar a um acordo sobre os termos de independência do país. O governo de inspiração comunista no Norte recebeu o apoio da União Soviética, em oposição ao governo pró-ocidental no Sul, o que levou a divisão da Coreia em duas entidades políticas. Isto eventualmente levou à guerra em 1950, que se tornou conhecida a Guerra da Coreia. A guerra não acabou com um tratado de paz formal, mas apenas com um armistício, fator que contribui para as altas tensões que continuam a dividir a península.
Nome do grupo: Eduarda, Livia, Thainá e Victória.
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